Em seu Segundo Desfile no Carnaval da capital sendo seu primeiro em 2005 na via 240 com a temática "Zumbi Resistimos Por Aqui". Em 2018 o Bloco da Associação Cultural Odum Orixás agora com o nome de Afrodum trás para as ruas e atona a cultura quilombola de Buriti do Meio em cortejo afro brasileiro no Carnaval de BH.
Em suas duas participações o bloco contou com a idealização, organização e direção do arquiteto, carnavalesco, rei momo 2013 de BH, Coord.Adm. Ass. Cultural Odum Orixás, coreógrafo e vice presidente da escola de samba Acadêmicos de Venda Nova, penta campeã em 2017, Leo de Jesus.
Com uma pegada de resistência e alegria, o Bloco AfrOdum realizou majestoso cortejo no Carnaval de BH 2018, no último dia 28 de janeiro das 14hs às 18hs. Com concentração na rua Carandaí, enfrente ao Colégio Arnaldo, o cortejo seguiu pela Av. Brasil e arrastou centenas de pessoas, acumulando milhares em sua dispersão, enfrente ao monumento Zumbi dos Palmares na praça Floriano Peixoto. O percussionista Josè Nilson conduziu a percussão com 45 ritmistas que fizeram bastante barulho e deram o tom do afoxé as ruas.
O Bloco contou com a presença de cinco membros do quilombo homenageado pelo bloco, Buriti Do Meio, comunidade do norte de Minas.Flávia, Ezaquiel, Maria Lucia, Cássia e Maria das Neves, eles trouxeram pra expor e vender artigos de sua cultura local como vasos e utensílios de barro artesanais, além de deliciosas frutas silvestre do cerrado como: umbu, pitomba e pequi.
Durante todo cortejo as mulheres quilombolas conduziram o bloco com suas cantigas tradicionais envolvendo a todos com alegria e animando o cortejo.
As pinturas e colagens nos rostos expressavam as origens africanas no Brasil.
O Abadá e o figurino
Ambos inspirados na iconografia artística de pinturas dos potes artesanais da comunidade do Buriti, sempre em tons terrosos, avermelhados e rosas.
Arte concebida à partir de pesquisa realizada pelo Arquiteto Urbanista, Leo de Jesus, para idealização do abadá.
A cor da Camiseta foi escolhida pelo Grupo Odum Orixás, que acertou em cheio também, por ter uma leitura que exprime bem a cor do pequi, fruto típico do cerrado Buritinense. A idéia que as mulheres fossem de saias coloridas e turbantes e homens de calças
"Parti da ideal, do principal produto realizado pelos artesãos da comunidade que são os potes, as flores de formas rudimentares, símbolos identificados e explicados pela artesã Maria das Neves como de: caracol, coruja, galinha dentre outros.
claras ", explicou o Arquiteto pesquisador.
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